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Dicas para aspirantes a DJ.

Minha experiência como DJ, foi inusitada. Haviam 12 anos que trabalhava em coordenação de campanhas eleitorais. . Leia mais...

sexta-feira, 20 de abril de 2018

Dicas para aspirantes a DJ.




Minha experiência como DJ, foi inusitada. Haviam 12 anos que trabalhava em coordenação de  campanhas eleitorais. Para onde eu ia, levava um DJ a tira colo, para cuidar da parafernália do som. Um Belo dia, em um desentendimento com o DJ, ele me disse: “ Eu posso fazer o que você faz, trabalhando com Campanha Eleitorais, mas você não tem condições de fazer o que faço”.
Fui para casa com aquilo na cabeça, os dias que se seguiram, passei a traduzir tutoriais de Software, de produção de música eletrônica, como o   Mulab , um programa de  licena freeware. Ao fim daquele mês, produzi três músicas eletrônicas. Procurei o “DJ” que havia me desafiado, e perguntei-lhe: - Tá certo, você é DJ, apenas uma pergunta: Quantas tracks tu  já produziu? O silêncio tomou conta do recinto, e eu disse: Tu é apenas um emendador de fios! E ri. Assim passei produzir para este DJ, os  Set tracks que ele tocava nas baladas.
Tudo bem, você não tem habilidades para ser um DJ Produtor, não tem importância, ainda pode ser um DJ de cabine, como este meu amigo.

Como Começar Então?
Cada profissão necessitamos de ferramentas, no caso do DJ de cabine, basta um computador e um bom software para organizar e rodar os Sets, recomendo o Traktor ou o SeratoDJ e um bom fone de ouvido. Para começar a fazer mixagens, tem que treinar como eu treinei. Existem controladores, que são equipamentos que não necessitam de computadores CDJS e Mixer, mas é para profissionais e são caros. Comece com mixagens em seu Notbook e seu Software, é o que se tem de mais barato para se começar. Houve muitos avanços tecnológicos nos últimos anos, e isto possibilitou a qualquer pessoa, com um pouco de paciência e perseverança, fazer as suas próprias (misturas) Mixagens, ou ainda buscar um dos cursos de DJ, que estão disponíveis no mercado, em 20 horas de aula, já sai arrebentando na pista.

O Mercado Para DJ.
A música eletrônica oferece dois tipos de mercados: Eventos Privados ( fechados) Eventos Públicos ( aberto)
Os Privados: Casamentos, bodas, aniversários, bailes de debutantes etc. Neste tipo de evento, há um contratante, e estes muitas vezes escolhem o repertório para o evento. O valor de mercado é normalmente por quatro horas de trabalho, e oscila entre R$ 1.500,00 a R$ 5.000,00.
Os Públicos: Nestes eventos o DJ é o artista, fazem suas apresentações com seus SET autorais, ou produzem suas tracks na hora, ou ainda por SET já previamente feitos por outros, e fazem as mixagens e passagens, ao vivo. Para iniciantes de carreira é mais difícil conseguir a confiança e um espaço para atuar. Nestes tipos de eventos, o DJ cria uma carreira, com fãs, e podem ficarem famosos. Valor de mercado em uma ou duas horas de apresentação é entre R$ 500,00 a R$ 1.000,00. Como exemplo, podemos citar alguns DJ mais famosos, que ganham altos cachês: David Guetta e Tiesto, ganham algo em torno de R$ 100.000,00 e R$ 500.000,00 respectivamente.

Quais são as minhas Chances no mercado como iniciante?
Um dos maiores desafios para quem inicia na carreira de DJ, é conquistar a confiança, para angariar contratos. Para tanto, eu aconselho promover nos finais de semana em seu bairro, eventos abertos ao público de forma gratuitas, como por exemplo: Noite dos nos 70, onde tu crias SET temáticos e põe para rodar. Filme o evento e lance nas redes sociais, já oferecendo seus serviços, sempre funciona esta estratégia. Criem uma base de fãs e em pouco tempo, será reconhecido como DJ. Como em qualquer outra profissão, o que conta é a criatividade e talento. Existem cursos online de marketing para DJ, é só procurar que acha um que melhor te atenda.
De posse de suas primeiras produções eletrônicas, para quem se enveredar pela senda do DJ Produtor, faça um Demo Tap e procurem-nos, teremos uma boa forma, para possibilitar a reprodução de seu trabalho em CD ou DVD.

Flávio Oliver
Direitos reservados a  http://artdisc.com.br/

 


 

 


segunda-feira, 16 de abril de 2018

Sobre o futuro da banda Linkin Park:

“A resposta é que não há resposta!”  Informa Mike Shinoda.


Depois da morte do astro Cheste Bennigton, o músico informa não saber qual será o destino da Banda.
Já se passaram oito meses desde a morte de Chester Bennington,  sem uma direção que aponte para o futuro da banda, tudo ainda segue em um mar de incertezas. Mike  Shinoda, um dos fundadores do Linkin Park, informa que neste atual cenário, não encontra uma resposta adequada à questão.
Co m previsão de lançar em breve o seu álbum solo, o guitarrista e vocalista do LP,  revelou a  TV  Vulture Entertainment  News/Celebrity, que não é capaz  de falar quais serão os próximos passos da  banda “ Realmente não há uma  resposta. Acho engraçado, porquê mesmo que eu nada diga sobre o futuro do grupo, isto se torna uma manchete, o que acho uma estupidez. A resposta é:  Não há respostas” ironizou o músico.
Post Traumatic”, àlbum de estreia de Shinoda, estará  no mercado em 15 de junho, próximo. Com 16 faixas, dentre elas,  as conhecidas : “Crossing a Line!” e “Nothing Makes Sense Anymore”.

Um pouco  da História da Banda:

Começo amargo e difícil:
Originalmente  em sua composição inicial  estavam três amigos de escola: Mike Shinoda, Brad Delson e Rob Bourdon. Logo depois de concluírem sua formação acadêmica, os jovens da Califórnia, passaram levar a música com mais seriedade e convidaram Joe Hahn ,Dave “Phoenix” Farrell e Mark Wakefield, para a nova composição da banda, que n teve de início o nome “Xero”. Com poucos recursos disponíveis, começaram a gravar algumas canções, no quarto de Shinoda, onde improvisaram um estúdio precário, em 1996. Entre tantas tensões e frustrações, após falharem em fechar um contrato com uma gravadora, culminou com o fracasso na direção da banda, cujo a gestão era responsabilidade de Wakefield (vocalista), este em ato contínuo,  desligou-se  do grupo, para seguir seus projetos independentes. Em seguida  Farrell também deixa o grupo, e seguiu em turnê, com o Tasty Sanax e outros grupos da época.
Somente em 1999, a banda começou a trabalhar assiduamente, em seu primeiro projeto, e  lançaram uma fita demo, expondo seu trabalho.  Apresentou este trabalho, a  diversas gravadoras e depois de muita rejeição, fecharam contrato coma Waner Bros, Records neste mesmo ano, por recomendação musical do produtor Jeff  Blue, se firmando de vez no mercado.
Com exemplo desta trajetória, podemos observar a importância de seguir seus sonhos, e  perseverarem. Independente de ter uma gravadora ou não. Hoje com muitas plataformas digitais, como Youtube e outras, vale a pena produzir seus próprios álbuns e lançarem ao público na Web, e parti para apresentação em praças públicas, para sua venda independente de CD, é o melhor método de divulgação.  As bandas de garagem, podem sim se tornarem um ícone musical como o Linkin Park, basta ter disposição e iniciativa, para uma produção independente. Imagina se  a banda LP , tivessem acesso a  facilidade e tecnologia que temos hoje? Esperamos que um dia, tu chegues ao naipe do Linkin Park, que contornaram as dificuldades e alcançaram o sucesso. Vai que dá!

Flávio Oliver - Direitos reservados a  http://www.artdisc.com.br

quarta-feira, 11 de abril de 2018

Orquestra Jovem de Lajeado

Um grupo de amigos reuniu-se com um o intuito de formar uma orquestra diferenciada, tocando músicas e por isso termo Orquestra Jovem não esta relacionado a idade dos integrantes, mas sim com o repertório que se diferencia das músicas clássicas e barrocas.

A Orquestra é composta atualmente por 17 integrantes, entre instrumentistas e cantores.

Show gravado ao vivo no dia 11 de outubro de 2017.
Garanta o seu pelo fecebook ou com os músicos e ajude a manter a Orquestra.

https://www.facebook.com/orqjovemlajeado/

contato@orquestrajovemlajeado.com.br

Aquele seu site de divulgação artística, que não bomba na rede. O que fazer?


Temos hoje no mercado muitas ferramentas para otimizar seu site (fazer ele aparecer para os mecanismos de buscas, como o Google etc.), mas será que os métodos oferecidos, fará você aparecer para seu público-alvo?
Ter seus artigos relevância para o Google, não lhes garantem sucesso, apenas mostra que seu site está melhor ranqueado nas páginas de pesquisas. Ter relevância para as pesquisas, ou para as pessoas?  SEO (Search Engine Optimization), mais conhecido como otimização de sites, podemos definir como uma forma de fazer crescer os acessos de pessoas em seu site. Para isto se utiliza de um conjunto de estratégias e técnicas, que irão permitirem que um site melhore seu posicionamento, nos resultados orgânicos dos mecanismos de buscas.  
O SEO Avançado de Wil Reynolds, um dos maiores profissional de SEO do mundo, é uma das referências mundial em SEO, em quinze anos alcançou o status de líder no mercado. A metodologia de  Wil Reynolds, trazem resultados digitais, gerencia as práticas de marketing nas estratégias que geram resultados para empresa, não se atém a resultados intermediários (posicionamento nas buscas). Em uma empresa do mercado imobiliária, por exemplo, a atividade de marketing gera muito acessos em outros sites, que orbitam o setor, e você precisa transformar estes visitantes que só passam por seu site, em potencial clientes. Mesmo que você aumente o tráfico em seu site, te colocando em melhor posição no ranking de busca Google, o que adianta se não tiver obtido clientes? Obter resultados com impactos reais, com o foco de seu trabalho Wil define por “RealCompany Stuff” (objetos reais da empresa).
Quais são as técnicas de funcionamento do SEO?
Há muitas coisas que são engodos no mercado, sites que são remunerados para proporcionarem acessos a seus endereços eletrônicos, usando técnicas de uso de palavras chaves, spam, compra de links, meta tags no HTML etc. Nada produz o efeito desejado, são apenas práticas intermediárias.
Tendo como referência as ideias de Wil Reynolds, o Storytelling, traduzindo: “Contar história”, hoje é difundido no meio corporativo e no marketing digital, o método se enraizou rapidamente. Se observamos bem, não se conta uma história do meio em diante, ela para ser atrativa, tem que ter início meio e fim, uma boa trama, que prenda o leitor, e uma dose de suspense como veneno.
No desenrolar da trama, cada personagem, tem a sua forma de conduzir sua parte no processo, conduzindo a audiência por seus próprios caminhos. Assim o consumo do conteúdo se torna mais efetivo e você terá a fidelidade na audiência. Com certeza o leitor voltará, tu prenderás a atenção dele ao seu conteúdo. O desafio é produzir conteúdo de qualidades, para aumentar a quantidade de Leads (contato novo) e clientes.
Uma história inédita bem contada, e em multiplicidades de formatos (textos, vídeos, áudio etc.) é fundamental para atrair a atenção das pessoas para o seu negócio, seja vender um serviço, um produto, ou uma imagem. No caso do seguimento de musical, a venda é uma imagem, e um produto e ao mesmo tempo. Contar histórias é engajar a audiência, e tornar o seu público, em potenciais consumidores de seu produto ou serviço, é estar trazendo algo real para o objeto da empresa (Real Company Stuff) .

Quais são melhores ferramentas para otimizar sua história?
Google Analytics – Utilizando o analytics de seu site ( Google Analytics  ), você pode verificar quais páginas estão tendo melhor acessos, os conteúdos que contém mais tempo de permanência dos visitantes e quantidades de visitantes.
Keyword – ferramenta do google que permite identificar quantitativamente buscas, e muitas informações sobre palavras chaves, ela pode ser acessada por sua conta do Google Adwords, uma ferramenta que permite entender o comportamento das buscas por definir uma lista de palavras chave , além de colocar em prioridade os conteúdos que podemos produzir.
Todas estas informações associadas,  a otimização por palavras chaves, ajudam a dinamizar o capital ativo virtual (público), que a empresa já tem, com a finalidade de melhorar os resultados. As redes sociais possuem suas próprias ferramentas de análise de fluxo, que também trazem informações, que servem para distribuir seus conteúdos de forma mais cirúrgica.
Qual seria uma boa estratégia para colocar em prática este conceito?
Sua empresa diariamente produz conteúdos, para serem contados em forma de história, portanto não há necessidade de inventar nada, apenas utilizar as experiências do cotidiano e transformarem em suas tramas, formas de distribuição destas histórias: e-book, post em redes sócias, vídeos etc;
- Oferecer cursos on-line, sorteios, promoções, ao fim de uma história contada;
- Analisar campanhas publicitárias no adwords, ver as que melhores estão posicionadas, e que se enquadram ao seu negócio, explorar as mesmas palavras chaves;
- Colocar em negrito ou itálico, algumas palavras mais importantes. São ancoras em seus textos, assim os mecanismos de pesquisas, darão mais relevância a elas, também é uma forma de otimizar seu texto.
Serão melhores sucedidos na nova era do marketing digital, quem explorar melhor o inconsciente do usuário, para que ele tenha uma boa experiência ao visitar seu site, e para isto, há de ser contar com bons contadores de história.

Autor Flávio Oliver - Direitos reservados a  http://www.artdisc.com.br

quinta-feira, 5 de abril de 2018

Dicas para quem, quer entrar no mercado musical. A sua carreira nas redes Sociais.


Todos os setores econômico, antes de se lançarem a uma empreitada comercial, fazem um estudo de mercado, para identificar nichos consumidores, riscos e oportunidades, pelo menos deveria ser assim.
Não é diferente com a carreira musical, são etapas a serem vencidas, que seguem mais ou menos o mesmo padrão, para quem está no início, ou reestruturando sua carreira musical. É neste ponto que determinará se sua carreira decolará ou não, por isto, não dá para começar com uma estratégia jornada nas estrelas, aquela meia louca, que é norteada de achismos e autoconfiança excessiva.
Ai você se pergunta: Tenho uma boa música, boa voz, boa banda, mas não tenho fã? O que devo fazer? Vamos nos fazer algumas perguntas básicas:
Por onde ir? O caminho que devo seguir para angariar fãs,
Como ir? A sua melhor estratégia para voltar os olhares para seu trabalho.
Quando ir? O melhor momento para você lançar sua campanha independente, sempre o mercado nos aponta o melhor momento de se lançar, basta ficarmos atentos a onda, e navegar na crista, para tirar vantagens competitivas.
Para tanto, daremos algumas dicas, que norteará sua estratégia, seja ela qual for, os canais de distribuição sempre serão o veículo pelo qual, sua campanha se deslocará, a saber redes sociais.

Tudo pronto, tenho voz, mas não componho música.
Promova sua imagem exaustivamente nas redes sociais, conte sua história, mostre a eles que tem intenção de iniciar uma carreira artística, se engaje criando redes de relacionamentos, eles são os seus primeiros fãs, de sua imagem, aquilo o que você mostra a eles diariamente. Abra a eles a sua intimidade, para que eles associem a sua história, a uma carreira que pretende. Isto é criar o seu próprio nicho de mercado, faça algo novo, para atrair a atenção, os fãs gostam de coisas novas, com pegada própria, coisas inesperadas, só não seja exagerado, algo novo mas com familiaridade com o que está no mercado. Você pode ser até um estereótipo, como o cantor Falcão, mas não fuja muito a regra, no que diz respeito as técnicas de presença de palco e musical.
Aconselho  checar a tendência do momento, tome posse de seus elementos marcantes, e deixe eles se apoderar de sua personalidade artística, e faça deles algo novo, para diferenciar do que já está no mercado fazendo sucesso.

Já temos um nicho o que fazemos?
Uma boa direção é começar como covers, é uma oportunidade de você se tornar conhecido pelo público, e um belo dia, alguém de peso no mundo artístico, te descobre. Como foi o caso do cantor Victor Mota, em sua página do facebook, interpretou (cover) “Espumas ao Vento” de Flávio José, que foi gravado pelo cantor Fagner, e  a mágica aconteceu: O Cantor Fagner foi lá e curtiu seu vídeo, e isto deu uma alavancada na carreira, quando os fãs do Fagner passaram seguirem a página de Victor.


Utilizando a técnica de Loops.
Muito utilizado nas emissoras de televisão, comece a direcionar para mostrar algo, e no final, você não mostra e posterga, e deixa para próxima oportunidade. A suspense faz aumentar a audiência, e aquilo que não mostrou, fica no inconsciente  dos fãs, aguardando o dia da amostra. Vá entregando em partes, aquilo que tem para mostrar, assim você promove o engajamento à sua página. Quando as pessoas dispõem seu tempo, para acompanhar algo que faz, significa que há trocas: Trabalho  = Pagamento (tempo das pessoas). Neste início, o tempo é a forma de pagamento por seu trabalho.

Agora vamos Gravar, e se lançar de Vez no Mercado.
Para iniciantes no mercado, meu conselho é gravar em EP, A sigla é originária do inglês “extended play”,significando uma obra musical que possui mais músicas que um “Single”,sendo algo estendido, um “Single” com mais faixas. É comum, ter de quatro a seis faixas, nem é um álbum( 10 a 12 faixas), nem um single, mas intermediário entre ambos, tendência no mercado fonográfico no exterior. Assim com poucas fixas, menor custo, e a possibilidade de uma música estourar é grande, o público pode se concentrar em melhor avaliação do trabalho.

Coloque seus sonhos em prática.
Como bem dizia Raul Seixas, em sua música Prelúdio
“Sonho que se sonha só,
É só um sonho que se sonha só.
Mas sonho que se sonha junto é realidade”
O que está esperando? Já tem seus fãs, sua música. Vai corre, crie seu Demo Tape, e nos procure, temos uma boa proposta para vocês.  

Flávio Oliver
Direitos reservados a http://www.artdisc.com.br




sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

A VOLTA DO VINIL


Em um mundo cada vez mais digital, os discos de vinil, que marcaram época, retornam ao mercado com força total e também impulsionam a venda de toca discos e agulhas. Em São Paulo, o comércio disparou e o mercado dos chamados “bolachões” só cresce.Eles voltaram. Os discos de vinil, LPs, ou simplesmente “bolachões” estão na moda de novo, depois de 20 anos fora do mercado, dominado pelos CDs. Hoje, em livrarias, o vinil já convive lado a lado com os CDs e ganha cada vez mais espaço.   “É um pouco de saudosismo. É um pouco de conhecimento das pessoas mais jovens que começam a adquirir musica através do vinil, então eles acabam pulando o CD, saindo do digital e indo diretamente para o vinil”.Durante anos, o disco de vinil reinou nas vitrolas do mundo todo. Surgido no final da década de 40, o LP (abreviação de long play) sempre esteve presente na indústria musical, sendo o principal meio de divulgação do artista para o seu público. O LP tem seu charme: desde a qualidade de som até o tamanho, pode trabalhar a arte em suas capas e encartes especiais. Por muito tempo, apenas o vinil permaneceu no mercado. Seu primeiro concorrente - não tão forte - surgiu em meados dos anos 60, o K7 (a fita cassete). A novidade era o recurso de poder gravar e regravar suas músicas preferidas, mas não com a mesma qualidade que o "bolachão" possuía.Na noite, os DJs ganharam nome nas danceterias tocando seus vinis de uma forma especial, mixando e fazendo scratches. O DJ Marky se deu bem na sua autenticidade e conquistou o cenário fora do país. A tecnologia continuou avançando e apareceu o verdadeiro concorrente de vinil, o CD ( compact disc), no final dos anos 80. A princípio, olharam como um ótimo negócio, desde sua praticidade até a gravação, já que ele tirou os ruídos do LP na hora de executar seu som por meio da agulha no toca-discos. No Brasil, o CD foi tão bem aceito que, aos poucos, as gravadoras deixaram de fabricar seus LPs e K7s, e deixaram reinar nas prateleiras a mídia digital. Os equipamentos das casas noturnas também mudaram e, assim, trocaram as picapes pelos CDJs. Foi ótimo para os DJs, que gastavam uma boa grana para adquirir discos importados por apenas uma música exclusiva.

terça-feira, 15 de outubro de 2013

Cantoras Brasileiras de todos os tempos

Cantoras brasileiras  cada qual com seu estilo e talento em suas épocas. Cantoras consagradas e atuais. Cantoras que sofreram na ditadura e as que lutaram pela democracia.
Vamos mostrar um pouco sem uma ordem cronológica  vozes que fizeram parte da nossa historia no passado e hoje. Dividimos em três  post para falar um pouquinho de cada uma.
Carmen Miranda
Em uma época de dificuldades infinitamente superiores, Carmen foi a voz e a imagem do Brasil no exterior. Nascida em Portugal, foi no Rio de Janeiro que ela começou a carreira no começo da era de ouro das cantoras do rádio, em meados dos anos 30 – quando já havia feito sucesso com a icônica marcha carnavalesca “Pra Você Gostar de Mim (Taí)” e registrado dezenas de outras canções em disco. Com essa energia que transformava as letras melancólicas em hits dançantes dos bailes, Carmen fez uma transição rápida para o cinema  e logo também pulou para a Broadway e Hollywood. Passou a cantar também em inglês e, mesmo com o sotaque arrastado, conquistou a simpatia ianque. Deveria, então, uma portuguesa de sucesso nos Estados Unidos estar nesta lista de brasileiros? “Carmen Miranda me ensinou que uma gringa pode ser a mais brasileira de todas”, decretou Rita Lee à Rolling Stone, em 2007.

 Inezita Barroso
O trabalho de pesquisa, registro e divulgação do folclore musical do Brasil que Inezita faz há décadas é monumental. Ela segue resoluta pela estrada de chão batido que a levou ao coração do país para resgatar modas de viola, pagodes caipiras e outros ritmos. A voz de contralto de Inezita tem o cheiro do mato e a amplidão dos campos. É a rainha inconteste da verdadeira canção rural brasileira.

Dona Ivone Lara
São mais de 90 anos de samba, e Dona Ivone Lara exibe com graça tanto tempo vivido não só na habilidade com que interpreta as canções, como também na naturalidade entregue a cada nota, com a elegância de uma voz que poderia ser frágil, mas é inteligentemente imprecisa e subjetiva. Além de compositora de importante obra, ela também é uma realeza popular, que desfila e angaria reverências já no respeitoso nome que carrega por onde passa.

 Aracy de Almeida
Aracy de Almeida  começou a carreira nos anos 30, gravando obras-primas do compositor Noel Rosa, Com ele teve grande convivência e dele gravou muitas músicas. Era chamada de:"A Dama da Central", pois somente viajava de trem e quase sempre pela Central do Brasil. Noel Rosa disse numa entrevista a Orestes Barbosa, que Aracy de Almeida, que muitos chamavam de Araca, era sua melhor interprete.
Até hoje, a voz boêmia de Aracy é veículo perfeito para expressar dores de amores e as infindáveis noites nos botequins.

Angela Maria
Começou cantando em coro de Igreja. Enquanto trabalhava numa fábrica de lâmpadas, participava, às escondidas, de programas de calouros. Adotou o nome de Ângela Maria para não ser identificada pela família. Como ganhava todos os concursos, foi cantar no famoso Dancing Avenida e depois na rádio Mayrink Veiga. 
Angela Maria consagrou-se como uma das grandes intérpretes do gênero samba-canção (surgido na década de 30), ao lado de Maysa, Nora Ney e Dolores Duran. 

Dalva de Oliveira
A arte como imitação da vida. As canções doloridas que Dalva de Oliveira entoava com sua voz imensa refletiam fielmente sua própria vida amorosa turbulenta. A batalha que ela travou através dos discos com Herivelto Martins, depois da separação do casal, registrou uma das mais tempestuosas e célebres relações da nossa música. Mais do que os detalhes controvertidos da biografia da cantora, o que interessa são as gravações. Com Herivelto e Nilo Chagas, Dalva formou em 1937 o histórico Trio de Ouro. O maior sucesso do grupo, “Ave Maria no Morro”, descobre beleza em um cenário de pobreza, o das favelas do Rio, em afirmação poética e existencial de grande valor. No final dos anos 40, partiu para uma carreira solo repleta de êxitos comerciais e artísticos. Com lindo timbre e vigoroso vibrato na voz, Dalva sabia utilizar recursos dramáticos com eficiência e como ninguém.

Nana Caymmi
Dinair Tostes Caymmi já nasceu cantando. Afinal, ela vem de um dos berços mais esplêndidos da música brasileira. Filha de Dorival Caymmi, cantor e compositor baiano, Nana recebeu de presente do pai, ainda criança, a linda canção “Acalanto”, a qual, aos 19 anos, gravou com ele, o que praticamente marcou o início de sua carreira. Desde então, sua voz potente e de respiração perfeita marcou várias composições do pai. Contralto da maior grandeza, ela chamou atenção em 1966 ao vencer o I Festival Internacional da Canção, da TV Globo, interpretando “Saveiros”, composição do irmão Dori Caymmi e de Nelson Motta. Outro momento marcante da carreira foi, na década de 1990, quando excursionou com Dori e o outro irmão, Danilo. Inúmeras vezes premiada como a melhor cantora do ano, Nana não poderá ser jamais esquecida em qualquer lista que se faça das grandes vozes femininas brasileiras.

Clementina de Jesus
Clementina fez sua primeira gravação, ao vivo, somente aos 63 anos de idade, em 1964. Aprendeu com a mãe os cantos de trabalho, jongos (cantados na língua africana bantu) e pontos de umbanda e candomblé, ao mesmo tempo em que fazia parte do coro de uma igreja católica. Isso faz com que sua voz trovejante representasse a mistura de credos e raças do país, especialmente no cenário do começo do século 20, com a nossa cultura popular ainda sob forte influência africana. Neta de escravos, Clementina pegou do continente africano alguns detalhes do seu jeito de cantar e chegava a ser repreendida nas casas onde trabalhou – uma das patroas chegou a pedir para ela parar com os “miados”. Ao se ouvir gravada pela primeira vez, na casa de Herminio Bello de Carvalho, percebeu que de miado sua voz não tinha nada.

Celly Campelo
Celly Campelo nunca escondeu suas raízes interioranas – ela, ao lado do irmão Tony, nasceu em Taubaté, em São Paulo. Mas não enveredou pela música regional e sim pelo rock, tendo êxito com versões para hits internacionais. A voz de Celly foi mais ouvida no pop brasileiro pré-jovem guarda.

Elizeth Cardoso
Padrão e sólida referência do canto feminino brasileiro, por conta da estilosa voz de contralto que roçava os tons de mezzo-soprano, Elizeth Cardoso lançou em um disco de 1958 a revolucionária batida diferente do violão de João Gilberto. Mas àquela altura a Divina, epíteto da cantora carioca descoberta por Jacob do Bandolim em fins dos anos 30, já havia feito seu nome ao gravar outras canções do amor demais. Sem se limitar aos sambas-canção, gênero predominante na primeira fase de sua discografia, Elizeth transitou com seu canto apurado por samba, choro-canção, MPB e até pelas Bachianas de Villa-Lobos. Mas jamais se esqueceu de dar voz aos maiores compositores da era do rádio. Foi o período que a projetou em escala nacional nos anos 50 a partir da gravação de “Canção do Amor”. Única, Elizeth cantou divinamente a trilha sonora de sua época.

Fafa de Belem
O sorriso largo chama a atenção, mas não tanto quanto o cantar grave e potente de Fafá. Abraçando as raízes do Norte em diversos momentos da carreira, ela não se limitou, porém, a regionalismos. Ainda menor de idade, começou a viajar para cantar. Quando, em 1975, teve incluída na trilha de Gabriela a música “Filho da Bahia” (de Walter Queiroz, redescoberta hoje graças ao remake da novela) foi ouvida em nível nacional. O primeiro disco só viria no ano seguinte.

Vanusa
Não se engane: Vanusa não é piada pronta, mas sim uma das mais subestimadas cantoras da nossa música. O problema é que ela começou na era da jovem guarda, um movimento que nunca ganhou muito respeito por parte da crítica. A voz única, expressiva e com dicção perfeita, realmente desabrochou na década de 70, quando passou a interpretar canções mais “adultas”. Atualmente, os discos antigos de Vanusa são um vasto oceano de maravilhas a serem redescobertas.

Wanderléia
Assim como Celly Campelo, Wanderléa transmitia musicalmente para as garotas de sua geração as sensações de ser jovem e estar vivendo em tempos maravilhosos. Mas se Celly personificava uma atmosfera inocente, Wanderléa era a voz de tempos mais livres, como foram os anos 60. Mesmo sem um alcance vocal que impressionasse, ela sabia como “vender” uma canção, e por isso tornou-se o ícone feminino mais famoso da jovem guarda.

Elba Ramalho
O vibrato e o sotaque são carregados pela paraibana Elba Ramalho nestes mais de 30 anos de carreira com a mesma garra com que o sertanejo atravessa o solo árido pelo horas a fio em busca de água. Elba vagou por xote, maracatu, frevo, baião, forró e chegou à MPB calejada e com personalidade grande. Nas canções românticas, pepitas dentro de um repertório dançante, ela mostra seu maior dom: cantar com paixão desesperadora, capaz de fazer brotar lágrimas em marmanjos.

Zélia Ducan
A cantora nascida em Niterói representa um filão interessante na prateleira das vozes femininas que surgiram na década de 90. Dona de vocais graves com traços de rouquidão, passeia com flexibilidade em sonoridades diversas. Ela se sai bem no folk, pop e samba. O estilo discreto de seu vocal é um contraponto para interpretações desenvoltas nos palcos. Sempre fugindo do óbvio, Zélia faz incursões elegantes por repertórios alheios e já casou sua voz em inúmeras parcerias.

Sandra de Sá
Assim como Sandra de Sá sempre faz questão de salientar suas origens no seu visual, na voz também está escancarada a negritude orgulhosa habilmente traduzida nas muitas notas que a cantora consegue atingir  desde um grave poderoso ao agudo estridente. Sandra faz o que quer com as notas e tem um balanço cativante no palco em uma explosão de ritmos. E além disso, também não tem nenhum medo da breguice ao ser completamente passional.

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