A Música
Popular Brasileira (mais conhecida como MPB) é um gênero musical brasileiro.
A MPB surgiu a partir de 1966, com a segunda
geração da Bossa Nova.
Na prática, a sigla MPB anunciou uma fusão de dois movimentos musicais até
então divergentes, a Bossa Nova e o engajamento folclórico dos Centros
Populares de Cultura da União Nacional dos Estudantes,
os primeiros defendendo a sofisticação musical e os segundos, a fidelidade à
música de raiz brasileira. Seus propósitos se misturaram e, com o golpe de
1964, os dois movimentos se tornaram uma frente ampla cultural contra o regime
militar, adotando a sigla MPB na sua bandeira de luta.
Dizer que a música popular feita
no Brasil é caracterizada por sua riqueza é repetitivo, mas é essencial para
defini-la.
Sua história começa com os índios
e com a música feita pelos jesuítas que aqui aportaram. Esse encontro entre a música dos
jesuítas e a música dos indígenas é a pré-história da música popular do Brasil.
A evolução desses ritmos primitivos, como o cateretê ou o cantochão, são ainda
hoje tocados em festas populares.
A música popular do Brasil só se
tornaria mais forte no final do século 17, com o lundu, dança africana de
meneios e sapateados, e a modinha, canção de origem portuguesa de cunho amoroso
e sentimental. Esses dois padrões, a influência africana e a européia,
alternaram-se e combinaram-se das mais variadas e inusitadas formas durante o
percurso que desembocou, junto a outras influências posteriores, na música
popular dos dias de hoje, que desafia a colocação de rótulos ou classificações
abrangentes.
Durante o período colonial e o
Primeiro Império, além dos já citados lundu e modinha, também as valsas, polcas
e tangos de diversas origens estrangeiras encontraram no Brasil uma nova forma
de expressão.
Já no século 19 surgem os
conjuntos de chorões, que adaptam formas musicais européias -como a mazurca, a
polca e o scottisch- ao gosto brasileiro e à forma brasileira de se tocar essas
construções. Surge então, a partir da brasileirização dessas formas, o choro, e
firma-se novas danças, como o maxixe.
Outras duas coisas que ajudaram
decisivamente o aparecimento da canção popular no Brasil foram o carnaval
carioca e o gramofone. Pixinguinha, João da Baiana, Donga-autor de Pelo Telefone, primeiro samba
gravado, em 1917-, foram grandes nomes nesse período, junto com os
continuadores dos chorões.
O samba urbano só se firmaria na
década de 30, época em que surge a primeira escola de samba, a Deixa Falar,
fundada em 1929. Depois, com a popularização do rádio e do disco a música
popular se consolidaria e chegaria ao mundo de opções musicais que hoje o Brasil
possui.
Documentário revela a conspiração americana para acabar com a MPB
O livro “ Fire Wood Operation” escrito por
Neil Jackman, pesquisador musical e fez revelações estarrecedoras sobre uma
conspiração estrangeira para exterminar a música Brasileira.
A partir dos anos 40, a música Brasileira
começou a impressionar o mundo pelo seu potencial. Os sucessos de Ari Barroso,
Carmem Miranda e Tom Jobim deixaram as
corporações artísticas espantadas e com medo do Brasil dominar o mundo. A
partir daí, foi criada uma corporação secreta com um único objetivo: destruir a
música brasileira.
Festivais da Música Popular Brasileira
Festival da Música Popular Brasileira foi uma
série de programas transmitidos por algumas emissoras de televisão brasileira (TV Excelsior, TV Record, TV Rio, Rede Globo) entre os anos de 1965 a 1985. Esses festivais
consolidaram a música popular brasileira, além de revelar e consolidar grandes
compositores e interpretes da nossa música (Elis Regina, Chico Buarque, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Geraldo Vandré, entre outros).
1 comentários:
A música popular brasileira é muita rica e de qualidade, infelizmente hoje estão deixando ela de lado para dar espaço para muito lixo cultural, é bom saber que no seu blog há matérias para resgatar e passar um pouco de informação sobre esta tão nobre música, particularmente eu adoro as músicas de Maria Bethânia e sua voz é maravilhosa.
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